A empresa Salomão Construção e Terraplanagem, com sede em Cuiabá, contratada para construir a nova sede da Policia Federal no município de Cáceres, no Oeste do Estado, está sendo acusada de aplicar um golpe no município: simplesmente desapareceu da cidade deixando um rombo de cerca de R$ 1 milhão, entre fornecedores e operários. Pelo menos 75 ex-funcionários estão com até três meses de salário atrasados.
A obra cujo projeto arquitetônico está orçado em R$ 9 milhões previa em sua construção até heliporto, carceragem, ampla área de atendimento a estrangeiros que adentram o pais pela fronteira de Cáceres encontra-se abandonada – pasmem – lado da atual sede da delegacia de Policia Federal de Cáceres.
Os funcionários recorreram ao Ministério do Trabalho na cidade, local em que foram orientados a buscarem seus direitos trabalhistas na Justiça do Trabalho. Todos alegam que não recebem seus soldos há cerca de três meses. Eles denunciam que a empresa tem sede no Bairro Verdão, em Cuiabá. Mas que apesar de vários telefonemas para esse endereço, ninguém dá retorno.
Outro setor duramente afetado pelo sumiço dos donos da “Salomão” foi o da construção civil e de alimentos – empresas que forneceram marmitas para os operários – Aki Marmitas - está com prejuízo de R$ 130 mil, enquanto que a empresa Lages de Cuiabá tem a receber a quantia de 156 mil, já a Madeireira Ipê de Cáceres levou um fumo da ordem de R$ 190 mil em madeiras e demais acessórios para construção da futura delegacia. A olaria do distrito do Caramujo –capital da Pamonha - também foi encachimbada com um golpe de R$ 30 mil em tijolos variados. Uma Serralheria Tancredo Neves o rombo quase faliu a empresa está estimado R$ 34 mil.
O Mercadinho Cristal tomou uma lavada de R$ 18 mil em mercadorias e sacolões e por fim a locadora de andaimes de Cuiabá também dividiu com as empresas de Cáceres a “ chave da Salomão”, conforme está sendo apelidada a empresa no município.
Indignados os lesados do ramo empresarial vão exigir uma providencia da Policia Civil e Federal, visto que trata-se um caso com indícios de estelionato com enormes prejuízos tanto para a Instituição Policia Federal quanto para os forncedores.
Um dos sócios da empresa, que atende pelo nome de Vagner Salomão, não atendeu as ligações realizadas durante três dias para conhecer a versão da empresa.
Por João Arruda
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