Em reunião na última sexta-feira, em Buenos Aires, os ministros da Economia do Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela fecharam os últimos detalhes que restavam para a criação do Banco do Sul, instituição multilateral que terá a função de financiar empreendimentos para a integração e desenvolvimento da região.
“O Banco do Sul é o passo que faltava para a integração financeira” da América do Sul, disse o ministro Guido Mantega, ressaltando que “não é fácil criar uma instituição financeira como esta no meio da crise internacional”.
“Fechamos todos os pontos pendentes e, portanto, esta foi a última reunião ministerial”, afirmou o ministro da Economia argentino, Carlos Fernández.
O banco regional terá um capital inicial de US$ 7 bilhões, dos quais Brasil, Argentina e Venezuela fornecerão US$ 2 bilhões cada. Equador e Uruguai destinarão US$ 400 milhões cada, e os US$ 200 milhões restantes serão repassados em partes iguais por Bolívia e Paraguai.
Segundo os ministros, cada integrante do banco terá um voto no conselho diretivo, mas a aprovação de empréstimos superiores a US$ 70 milhões precisará do apoio de dois terços do capital assinado no Banco.
C/A
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